Como nasce um Rei e as derrapagens de uma Rainha do NADA!
Na verdade, verdadeira, estamos muito mais habituados a sermos súditos do que reis. Reis são poucos e escolhidos por muitos, ou então faturaram coroa, cedro e manta de alguma mamata familiar, com um peso digno de quem deveria estar pronto pra tudo. Inclusive pra ser Rei.
Mas como surgiram os Reis?
Ta bom... tudo bem, você vai me dizer que Roberto Carlos surgiu na Jovem Guarda; que Xuxa foi rainha depois que deu para o Rei Pelé e começou a fazer bico para falar baixinho; que Madonna foi rainha depois que começou a fazer putaria em clipes e no palco e cantou Like a Virgin vestida de noiva e Michael Jakcson depois que começou a ficar branco e ter clipe exibido na MTV. Mas não estou falando de mundo pop. Vou recorrer aos livros sagrados da bíblia para narrar a derrocada desse reinado que estão nos empurrrando guela abaixo!
Segundo a biblia, o mundo era governado por juízes, mas os homens eram desobedientes demais, então Deus instituiu o primeiro reino. O primeiro rei da bíblia foi Saul.
O rei Saul reinou Israel e o seu reinado transcorria absoluto como a Sthefanny Cross Fox, - inclusive com benção divina -, até cometer três erros (atenção twiteiros e seres normais):
Primeiro erro:
Sobre o Rei Saul: O primeiro pecado de Saul foi se arvorar como Sacerdote sobre Israel, usurpando temporariamente o cargo de Samuel, que era o Sacerdote e Profeta da parte de Deus sobre o povo. Saul não era Sacerdote. Estava a sete dias esperando pelo Sacerdote Samuel para a oferta do sacrifício, como Samuel demorava de chegar, não se conteve e ele mesmo ofereceu o sacrifício. Acabou por ser alguém que não era.
Sobre Thalita Moema: Escutei em um papo de escritores lá em Pipa que após a era da imagem e da comunicação, estamos vivendo a era da opinião. Que através de blogadas, orkutadas, troca-troca de msn, twittadas e afins, cada ser digitalizado tem espaço de propagar os seus pensamentos, ações e as suas opiniões sobre tudo e sobre todos. Até ai a existência de @thalitamoema não fere nenhum princípio, dentro da liberdade de ir e vir e seguir e ser seguida por quem quer que seja.
Mas daí a pensar e nomear a guria que fica atucanando e pentelhando os deputados que ela acha bonitinho, se achando íntima de gente que só está atrás de voto e popularidade, “Rainha do Twitter Potiguar”, tenha santa paciência!
O primeiro erro de Thalita Moema é acreditar que é rainha de alguma coisa! A moça já deu entrevistas para TVs de Natal e Mossoró, além de ser figurinha ovacionada em colunas e em blogs que desgastam sua credibilidade em partir para a “criação” (ou seria invenção?) de pautas e motes para alimentar o pobre noticiário desta deslumbrada taba poti.
A bendita moça já está naquela fase das celebridades instantâneas de afirmar: “Ainda não pensei sobre o assunto” (sobre ser candidata a vice-governadora !!!!!!!!); “Obrigada pelo carinho de todos vocês!” (abobada com tanto destaque e elogio); “Gente vou ter que ir....Entrevista agora...bjuuuuuuuss” (antes de ser o assunto do dia no Jornal de Fato, em Mossoró); “Antes de tudo, queria agradecer a essa platéia maravilhosa!”... e por aí vai!
Garanto que se a Playboy tivesse sede em Natal, Thalita Moema já estaria recebendo proposta decente$$$$ para abaixar as calças e mostrar a xoxota de rainha. Tsc, tsc, tsc...
Segundo erro:
Sobre o Rei Saul: O segundo pecado ocorreu quando Israel guerreou contra os amalequitas. Saul desobedeceu a Deus, salvando o rei e o melhor do seu despojo, quando tinha ordenanças do Senhor para a destruição total de um povo que Deus abominava. Sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, que Deus o tinha rejeitado novamente.
Sobre Thalita Moema: O segundo erro e o que eu considerado mais grave é a escolha e aceitação geral de Thalita Moema como “Rainha do Twitter”. Num espaço livre, aberto e democrático como o twitter, ser rei ou rainha, sem dúvidas, seria uma honra para qualquer um ou não significar PN (tradução: PN = Porra Nenhuma).
Quando comecei a ouvir falar em ecos de uma twiteira-queen, esperei encontrar uma pessoa no mínimo interessante e inusitada, cheia de sagacidade, abundância de inteligência, descolada, antenada e com forte poder real de mobilização intelectual. Nem que fosse pra dar boas gargalhadas como o misterioso @HugoGloss nos faz rir, a quem considero rei do Twitter, por ficar esperando a sua próxima tirada. Um dos únicos que me faz rir em 140 caracteres.... @thalitamoema nem isso!
Imaginar que uma cabeça sustentada por uma escova progressiva e muito deslumbre está sendo apontada como referência é sandice. Poderia ser alguém mais interessante! O meu amigo publicitário Thiago Garcia lançou uma frase sensata em meio ao mais alto grau de loucura e idolatria twitiana, e que dou um RT pra vocês: “@garciaegarcia @MarcilioAmorimA Natal, meu caro, Natal...cada povo tem o @marcelotas que merece!!!”.
Quero deixar bem claro que essa tal de Thalita Moema não me representa!
Terceiro erro:
Sobre o Rei Saul: O terceiro e último pecado de Saul, foi consultar uma feiticeira (necromante, advinha), porque estava desesperado. Consultava a Deus, mas Deus não o respondia. Estava cercado pelos filisteus. Samuel estava morto. Neste desespero perdeu o equilíbrio se é que ainda o tinha e cometeu a coisa mais horrenda pela qual Deus abominava veementemente, se comunicou com os mortos. Dançou!
Sobre Thalita Moema: O pior de tudo, na minha opinião, é que a guria está sendo chacoteada, ridicularizada, chicoteada e sendo motivo de piada na web. Eu sou um dos que está tirando uma onda amuada com a cara dela, mas aqui vai um recado sério a Thalita Moema: Aproveita a chance queridinha, apareça, se deslumbre e se ache íntima de gente importante e inteligente. Tudo passará! Pode ter certeza que daqui a 140 caracteres e 15 minutinhos você será folclórica, apenas. Algum terremoto, uma CPI, um desastre aéreo, uma puta de luxo, um marido traído, um político ladrão, um engraçadinho qualquer ou outra anônima mais desenrolada do que você será a bola da vez.
Enquanto isso, desfrute com carinho os flashs, entrevistas, foco e popularidade. Tudo vai passar! Enquanto isso aproveite o interesse e os elogios, sugue tudo que puder pra si! Não deixe de fazer pose e exija do seu reinado, que os seus seguidores empinem o nariz em direção ao chão e curvem-se diante da sua passagem. Eles merecem. Você também. Curta enquanto pode!
Daqui de longe, sei muito bem a fórmula que te compõe, mas prefiro ficar com meus 121 seguidores e torcendo para que ninguém ache bonito o que está acontecendo contigo e queria Retwittear essa chatice pra si.
Já somos meio perdidos em referências, meio órfãos de exemplos a serem seguidos em nossa vida de carne e osso, por isso a minha faceta ranzinza, o preconceito e a implicância. Só me resta pedir socorro! Thalita Moema não!
Enquanto isso, numa terra de tanta proximidade, pouca cultura, má-educação, muitos caprichos, clicks, estrelas, egos, mimos e até celebridades instantâneas, não passamos de uma cidadezinha loteada por uma grigarada sebosa, onde a notícia vem embrulhada pra presente e @thalitamoema é considerada a “Rainha do Twitter”.
Continuaremos andando em círculos, perdidos... desnorteados e afetados profundamente por uma burrice eterna que nos faz pensar que somos melhores, achando tudo o máximo, enquanto empurram a tora, sem cuspe, em nossa fundo!
Tudo por continuar querendo saber quem realmente é o nosso rei.
Inté!
Ah! Antes que eu me esqueça.... A pena do Rei Saul por seus três errinhos foi a morte. Já para @thalitamoema não sei bem qual será o seu castigo. Nem sei direito se terá... Acho que não. A coitada é vítima, é súdita! Rei... Rainha... é outra coisa!
23 de jan. de 2010
17 de jan. de 2010
Casal turco completa 90 anos de casado e vira símbolo do amor eterno
Eles têm 112 e 110 anos de idade, estão casados há 90, viram juntos a queda do Império Otomano, acompanharam o surgimento de novos países e sonham em continuar unidos até que a morte os separe.
A história do casal centenário formado por Abdullah e Elif virou símbolo de amor eterno na Turquia.
Abdullah Adiguzel, nascido em 1898, e sua mulher, Elif, nascida em 1900, se apaixonaram quando jovens e asseguram que nunca tiveram problemas no casamento em todo este tempo de convivência.
"Nos queremos muito. Nunca tivemos problemas em 90 anos. Só temos um último desejo: morrermos juntos. Porque se um de nós morrer, o outro sentirá que perdeu sua outra metade", explicou Elif à agência turca "Anadolu".
O filho mais jovem do casal, Ismail, de 60 anos e que ainda mora com eles, afirma que os pais são um "exemplo de amor" e de "casamento perfeito", não só para a família mas para todos que os conhecem.
"Sempre foram fiéis. Nunca vi fazerem mal um ao outro. Frequentemente dizem que, se um deles morre, o outro lhe seguirá" explica o filho.
Elif, muito mais faladora do que seu marido, afirma que se "casaram por amor".
Um amor que tem reflexos de continuar por muito tempo ainda. "Meu marido não ouve bem já faz alguns anos, mas este é o único problema de saúde que tem. Em meus 110 anos de vida, a única cirurgia que fiz foi de cataratas", explicou Elif.
A mulher deu à luz dez filhos, dos que sete ainda estão vivos. A família continua aumentando e soma 113 membros entre netos e bisnetos e, cada ano, em algumas ocasiões especiais e durante as festas religiosas, todos se juntam no pequeno povoado de Yazibasi, na província oriental de Malatya, onde vivem Elif e Abdullah.
O homem completará 113 anos no mês que vem e conserva vivas lembranças de tempos muito antigos. Tanto ele como sua mulher nasceram quando seu país era ainda Império Otomano e juntos viveram a queda dos sultões, a fundação da moderna República da Turquia e várias guerras.
Por exemplo, Abdullah se recorda perfeitamente da Primeira Guerra Mundial e de como, anos depois, em 1920, fez o serviço militar em Dardanelos, e teve de cavar novas trincheiras onde ainda permanecia viva a destruição de uma das batalhas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial.
"Estou muito feliz com minha mulher. Ambos nos apoiamos em tudo ao longo de nossas vidas", conta.
O simpático casal acha que o segredo de sua longa vida está na alimentação natural e saudável que sempre tiveram.
"Comemos coisas do povo. Antes, tudo tinha seu próprio sabor. Mas nos últimos anos já não encontro esses velhos sabores. Deixei de comer verduras porque cheiram a remédios. Acho até que o pão que fazemos em casa não é igual ao de antes", explica Elif.
Provavelmente há um grande amor no casal de Yazibasi, mas também é certo que, nos povos da Anatólia rural, os casamentos duram até a morte de um, como demonstra um dos refrães dessa geografia: "Entrarás à casa de teu marido com um vestido branco de noiva, mas só sairás envolvida em uma branca mortalha".
No entanto, a história de Elif e Abdullah, talvez lhe cole mais o desejo que se formula aos casais nas bodas tradicionais da Anatólia: "Bir yastikta kocayin", o que significa: "Envelhecei com vossas cabeças sobre um só travesseiro".
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