23 de out. de 2010

No topo do pop!


Veja abaixo alguns números da turnê mundial The E.N.D. World Tour 2010, do Black Eyed Peas:

· 126 pessoas viajando

· 19 carretas

· Mais de 1500 vôos para a banda e equipe

· 109 pontos de sustentação de carga

· Mais de 600 metros de corda para as sustentações

· 41 toneladas suspensas por 109 motores

· 350 refeições por dia

· 300 refletores

· 260.000 watts da iluminação

· Energia suficiente para abastecer 96 casas comuns

· Mais de 180 metros de treliças

· Quase 25 mil metros de cabos de aço

· Palco giratório concebido especialmente para o Show

· 650 metros quadrados de camarins

· Mais de 50 toneladas de equipamentos

· Palco tem aproximadamente 16 m X 20 m com 164 decks e 3 km de "rope light"

· 4 elevadores que foram usados por Michael Jackson

· Palco tem 234 pernas, cada uma com rodas para criar um palco que "anda"

· 33 bolas de espelho usadas durante o show

· 7 partes automáticas que usam sistemas hidráulicos, pneumáticos e elétricos, incluindo um elevador de US$ meio milhão

· Elevadores tipo catapulta que usam ar comprimido e motores elétricos para lançar os performers a 2 metros do chão

· Elevador do DJ escondido no palco para revelar Will.I.am's DJ Club

· Este elevador eleva Will a 6 metros no ar e pesa 10 toneladas

· Uma fábrica completa de montagem e marcenaria viaja com a trupe

· 19 programas diferentes de luz realizam mais de 600 movimentos durante o show

· Mais de 2700 metros de cabo usados para guinchos

· 168 peças de video screen

· 13 alimentadores de vídeo individuais

· 8 projetores de video

· 149 caixas acústicas

· Equipamento de som customizado para dar a maior cobertura possivel

· 8 lasers

· 680 kg de CO2 são consumidos a cada show

· 300 mil watts de equipamento de som de última geração

· 200 pessoas são necessárias para montar cada show

· 20 figurinos para os Peas (5 por Pea)

· 20 pares de sapatos para os Peas (5 por Pea)

· 36 figurinos para os dançarinos (6 por dançarino)

· 36 pares de sapatos para os dançarinos (6 por dançarino)

· 4 figurinos para os músicos (1 por músico)

· 4 pares de sapatos para os músicos (1 por músico)

A beleza real da Kate Moss


Kate Moss com e sem photoshop. Qual vc prefere?

Os caras-pintadas estão de volta!

Caras-pintadas brasileiras (1992)

Caras-pintadas franceses (2010)

Matei muita aula para participar da mobilização do Fora Collor, em 1992. Não tinha muita noção da importância do meu ato, só sabia que Collor tinha tomado o dinheiro da poupança de todos os brasileiros e que PC Farias ajudava ele a tirar dinheiro do país.
O Brasil hoje tomou outro rumo, mas o movimento "Cara-pintada" deu um up na sensação que o povo passou a ter com o voto direto. Em 2010, os caras-pintadas voltaram a entrar em ação nos protestos contra a reforma da previdência francesa. Nós conseguimos o Impeachment do Collor e os franceses vão conseguir se aposentar mais cedo?
Aliás, a França está bem parecida com o Brasil. Greves, baderna, quebra-quebra da polícia, crise financeira, desemprego e uma primeira-dama celibrity... Seria uma reprise?

Ranking das maiores bilheterias de filmes brasileiros



Muita gente impressionada com a quantidade de espectadores que o filme Tropa de Elite 2 está tendo nos cinemas de todo o Brasil. Mas para ser o filme mais visto da história, o Tropa de Elite 2 ainda precisa passar por cima de Sônia Braga em dose dupla, 4 homens atrapalhados x 2, uma dupla sertaneja e a dobradinha de Glória Pires e Tony Ramos. Até ontem, o filme de José Padilha era o oitavo da lista.Confira:

1) Dona Flor e seus Dois Maridos (1976): 10,7 milhões de espectadores

2) A Dama do Lotação (1978): 6,5 milhões

3) Se Eu Fosse Você 2 (2009): 6,1 milhões

4) O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977): 5,7 milhões

5) Lúcio Flávio (1977): 5,4 milhões

6) Os Dois Filhos de Francisco (2005): 5,3 milhões

7) Os Saltimbancos Trapalhões (1981): 5,2 milhões

8) Tropa de Elite 2 (2010): 5 milhões

21 de out. de 2010

"Pamela Soco" faz show na Boate Vogue

Nesta sexta, dia 22 de outubro, a Boate Vogue traz a desinibida Pamela Punch para sensualizar no palco da casa noturna. Como assessor da casa, fui fazer uma pesquisa sobre a garota para noticiar o seu trabalho para o público potiguar. Abaixo reproduzo algumas fotos, o release oficial da moça e um vídeo dela em ação. Imperdível! Os bofes que frequentam este blog e minhas amigas sapatonas vão a-do-rar!




Tudo começou muito cedo para Renata, esta bela paulista, que ainda pequena tinha o sonho de ser Modelo e já se aventurava pelo mundo das lentes. Fazia books fotográficos desde criança e atuava nos teatrinhos escolares, sempre líder da sua turma e muito comunicativa, conquistando todos do colégio. Na adolescência, começou a participar de diversos eventos e promoções de mercado. Hoje, leva toda a sua beleza a cidade de Praia Grande, na baixada Santista, lugar que escolheu para viver longe da grande confusão dos centros urbanos.

Com 19 anos, participou de concursos de beleza do “Predador Fight Championship”, para ser Ring Girl e Garota Presto Barba da Gilette. Foi quando recebeu um convite tentador para trabalhar na 10º Erotika Fair. Aceito o desafio, tinha que ter na Feira um nome artístico e com ajuda dos amigos, escolheu “Pamela Punch”.

O nome “Pamela” é uma homenagem a Pamela Anderson e “Punch” significa soco em inglês, porque nossa musa além de ser Modelo, é lutadora de Boxe e Muay Thai….aiiii!!

De lá pra cá, vieram várias propostas de trabalho. Foi aí que ela fez o seu primeiro ensaio sensual com o fotógrafo Pierre Michaelovick, compondo seu primeiro book sensual para o mercado erótico, perfil mais requisitado a Pamela Punch, graças a sua extrema sensualidade.

Começou a fazer shows sensuais em casas noturnas. Seu primeiro show foi em uma balada GLS, o Club Z. Ela confessa que não foi muito bem na sua estréia porque estava muito nervosa, mas depois do show ela fez gogo e tudo ficou mais bonito, pois Pamela adora dançar.

Nessas gravações ela conheceu a Solid Gold, a maior casa de strip tease de São Paulo, sua segunda casa como ela gosta de dizer, que a convidou para fazer shows de Stripper todas as Quintas-feiras, onde trabalha até hoje.

Depois, recebeu o convite para fazer o Reality Show mais sensual da Internet, o Dream Cam. Foi aí que Pamela Punch ficou mais conhecida, criou uma legião de Fãs pela sua simpatia e sensualidade, entrando nas nossas casas e arrasando os nossos corações até hoje.

Fez o site Sexy Clube, no evento Super Quinta, onde criou polêmica pela sua ousadia nos shows e nos chats, para o delírio do seu fã clube.

Esse ano a Solid Gold teve um stand na 11º Erotika Fair, e claro que a nossa Pamela não podia ficar de fora: foi a convidada de honra pelos donos da casa e por Evaldo Shiroma, idealizador e diretor da feira erótica. O assédio na feira foi maior do que ela esperava, pois Pamela já estava mais conhecida por todos. Ela ficou muito gratificada e feliz de ver que pessoas ainda a reconheceram da primeira feira que fez, quando ela ainda estava criando seu nome artístico.

Também fui JURADA dos Concursos de Miss e Mister Litoral Paulista 2010 e Concurso Garota Litoral Vivo por Renato Coutinho.

Fez a capa da Sexy Total de Dezembro 2008.

E é assim que esta bela paulista de olhos castanhos nos seduz a cada hora, e hipnotiza pelas suas belas curvas. É uma garota que nos cativa pela sua humildade e simpatia, sem perder nunca a sua garra em vencer na vida.

Pamela Punch em ação: http://www.youtube.com/watch?v=trgEqYIkF1k

20 de out. de 2010

Os Simpsons e a Religião



Via Yahoo.com.br


ROMA (AFP) - Assistir aos "Simpsons", famosa série animada americana, "pode nos ajudar" espiritualmente, afirmou à AFP o padre jesuíta Francesco Ochetta, autor de um estudo "Os Simpsons e a Religião".

"Eu diria que os Simpsons estão abertos à questão de Deus. Os autores criticam ferozmente certos religiosos, mas respeitam a fé, a abertura para Deus, a oração e o fato de ouvir a prédica religiosa a cada domingo, mesmo que eles durmam ou comam pipoca durante o ato", acrescentou o jesuíta.

Ele não concordou, no entanto, com a interpretação de seu estudo feita recentemente pelo jornal do Vaticano Osservatore Romano, que deduziu que os membros desta família americana excêntrica de pele amarela eram católicos.

"Não acredito absolutamente nisso. Não diria que eles sejam católicos, diria que possuem fé", declarou o religioso que escreve para a revista dos jesuítas La Civiltà Cattolica.

A fé católica da famosa família já havia sido desmentida pelo produtor da série, Al Jean, durante uma entrevista a Entertainment Weekly.

Ochetta acrescentou que assistia regularmente à série e tirava importantes lições espirituais e de vida das aventuras da família.

"Assisto aos Simpsons e eles me ajudam a compreender o mundo atual", concluiu o padre.

Criada por Matt Groening, a série dos Simpsons, transmitida desde 1989 pelo canal Fox, já ganhou dezenas de prêmios. Em dezembro de 2009, L'Osservatore Romano já havia dito que os Simpsons ofereciam uma imagem "simpática" da religião, mas lamentava "a excessiva linguagem grosseira".

17 de out. de 2010

Todos os teatros de um festival

O Pessoal do Tarará promove uma rinha teatral

Esparrela trouxe a vitalidade de Fernando Texeira

Por Marcílio Amorim


Quantos teatros cabem em um festival? Drama, comédia, infantil, musical, no palco, na rua... O Festival Agosto de Teatro mexeu com os sentidos da classe artística potiguar. Os doze espetáculos do RN e os seis convidados de outros estados nos ofereceram um cardápio pra lá de diversificado, espetáculos vigorosos, uma tendência para o encenação centrada no ator e a necessidade de alguns grupos teatrais repensarem a sua postura estética diante de tudo que vivemos no mundo de hoje.
Uma das funções de um festival é formar opinião e senso crítico. Peço permissão a vocês leitores, ao Festival Agosto de Teatro e aos grupos participantes para exercitar a minha opinião formada nesses oito dias de maratona teatral. Lembrando que me considero leigo no assunto e o que se segue nada mais se trata do que uma opinião.
O teatro apresentado no Festival Agosto de Teatro é jovem e cheio de vitalidade. Estamos num momento de efervescência e bem diferente da fase entre o final da década de 90 e início dos anos 2000, que dizimou uma penca de grupos teatrais. Grupos expressivos para a cena como o Tambor, Ditirambo, Stabanada Cia. De Teatro, Trampo da Trupe, Do Riso ao Pranto, entre muitos outros, deixaram de existir ou estão inoperantes até hoje. Fazer teatro naquela época era roubada! Não dava dinheiro, ninguém ia assistir, patrocínio era lenda e o governo não estava nem aí! Perdemos grandes atores para a advocacia, a engenharia, a arquitetura ou para a vida de dona-de-casa. Eu fui vítima de tais problemas e deixei de me envolver em processos de teatro por ter que trabalhar e estudar.
Também teve uma época que o teatro potiguar pendia para a única vertente do que a professora Clotilde Tavares chama de “Teatro Medieval-Mambembe-Nordestino”. A impressão era que todo mundo estava montando o mesmo espetáculo, com a mesma estética. Kilos de pancake branco na cara, uns instrumentos tocando cantigas de domínio público, um baú e muitas fitas coloridas. Não se experimentava nada diferente.
Hoje o teatro potiguar tem diversidade. Existe uma galera muito jovem e muito forte lutando para impor suas idéias. Ao mesmo tempo as outras gerações mostraram que continuam em boa forma. Por essas e por outras o Festival Agosto de Teatro recuperou a minha fé no teatro potiguar. Não que eu a tivesse perdido, mas me sinto um fiel retornando a minha igreja. Fé que podemos seguir a ordem natural da vida: nascer, crescer, multiplicar, envelhecer e renascer de novo. Não precisa mais morrer!
Mas vamos deixar de blá, blá, blá e partir para as considerações propriamente ditas:
  • A atriz Ivonete Albano merece todas as reverências da classe. É uma grande batalhadora e uma verdadeira operária do fazer teatral. Com coragem, generosidade e responsabilidade conseguiu realizar um sonho antigo da classe artística. Merece palmas e estímulo. Me surpreendi com a força do seu trabalho e a sua dedicação ao teatro potiguar.
  • O público estava lá e se fez presente em todas as ocasiões. Faltou só um pouquinho de etiqueta teatral. 1) Ao entrar em um teatro deve-se desligar o celular ou deixá-lo no modo vibratório. 2) Burburinho, cochichado, twittadas e afins atrapalham a vida de qualquer ator e irrita a pessoa da cadeira ao lado. 3) É proibido comer e beber em uma sala de espetáculos. 4) É proibido tirar fotos com flash.
  • Não assisti aos espetáculos “Achado não é roubado”, “Meu nome” e “Negrinha”. Portanto não vou comentá-los.
  • Também não falarei sobre “Agreste”, “Em cada canto um conto” e “A Farsa do Poder” por não ter assistido os espetáculos na íntegra.
  • O primeiro espetáculo completo que eu assisti foi o experimento “Volta ao Ponto”, e o Grupo Janela de Teatro me convenceu de cara! Meninos jovens e talentosos no palco. O grupo soube se cercar de ótimas escolhas para estruturar o seu trabalho. Teatro com o vigor e a beleza juvenil. Sangue novo e puro. Destaque para o trabalho corporal assinado por Rodrigo Silbat. Desejo vida longa ao grupo. Quero assistir tudo que eles fizerem!
  • O “Milagre Brasileiro” trouxe uma cutucada na ditadura militar ao palco do Festival. O Coletivo de Teatro Alfenim (PB) revela fortes resoluções cênicas para explorar o tema e constrói uma ponte até o teatro de Sófocles, com Antígona. A ditadura é um assunto não resolvido e sempre recorrente, que mexe com diversas zonas de perigo de nossa história. O espetáculo deu uma chacoalhada nos assuntos que pautam a política brasileira hoje através de uma história que o Brasil prefere esquecer. Um questionamento importante e necessário dentro de um festival de teatro.
  • O Coletivo Atores à Deriva está no caminho certo. A história de “Flúvio e o Mar” consegue ser bem contada, a música é divertida, os atores são bons e a mensagem de educação ambiental é latente para o público infantil. O espetáculo estreou dias antes do festival e ainda está em lapidação, gostaria de assisti-lo novamente mais na frente. O meu sobrinho adorou! Uma pergunta: o grupo usou o princípio da reciclagem e do reaproveitamento de materiais em cenários, figurinos e adereços?
  • “As Bondosas” trouxe o velório mais divertido do mundo. O trio Angustia, Prudência e Astúcia é o exemplo de como o teatro travestido pode ser engraçado sem ter uma pegada chula. Me espantou saber que o Grupo Focart de Mossoró está apenas na terceira apresentação do espetáculo. Os atores são muito afinados e têm um jogo teatral muito gostoso de se assistir. A peça “As Bondosas” é uma delícia cremosa! E foram muitas gargalhadas!
  • O espetáculo experimental “O Bizarro Sonho de Steven” declarou “MORTE AO PÚBLICO!” e tirou a platéia do festival da zona de conforto das poltronas acolchoadas para ser o tema de um teatro rock and roll cheio de surpresas. Somos todos cobaias no experimento do Grupo Facetas, Mutretas e Outras Histórias. E parece mesmo que estamos dentro do sonho de alguém. Nos sonhos apocalíticos do Facetas. O espetáculo não é recomendado para pessoas de mente fechada, cardíacos, eleitores de Rosalba e criancinhas. O Facetas é PEDRADA!
  • A “Cia Burlesca de Repertório” me trouxe de volta a dupla João Pinheiro e Alex Ivanovich batendo aquele bolão com o público e com todo o elenco. Praxe! Autêntico teatro de rua potiguar. A dica só fica para o Grupo Artes e Traquinagens investir mais no trabalho vocal para ficar mais bonito ainda. Nota 10 para o cenário e o figurino!
  • Os debates entre os grupos e os apreciadores dos espetáculos foram os grandes momentos do festival. O mestre Amir Haddad, o professor Sávio Araújo e o crítico Kil Abreu iluminaram e abriram a mente dos grupos de todos os espetáculos apresentados. Uma assinatura muito importante para cada espetáculo analisado. Feliz de quem não perdeu esta oportunidade.
  • O Grupo Estandarte de Teatro não estava em seus melhores dias e desafinou no Festival Agosto de Teatro. O espetáculo “Matrióchka: Uma história dentro da história” é confuso e o jogo cênico não foi estabelecido com a platéia. Acho que ao optar por três mulheres em papéis masculinos, sendo que uma delas é uma mulher vestida de homem, o espetáculo perdeu o nexo. E caso o grupo resolva continuar cantando no palco deve desenvolver um estudo vocal de canto. Os atores também não usaram o seu potencial máximo de expressão corporal e facial. A atriz Marinalva Moura é muito boa!
  • O Grupo Estandarte está prestes a completar 25 anos de existência. Sonho com um Estandarte retornando às suas origens. Tenho saudades do Estandarte que invadia as ruas de Natal com espetáculos memoráveis como “Oropa, França e Bahia” e “Dom Chicote Mula Manca”, que nunca saíram do meu pensamento. Mas acho melhor esquecer a apresentação que eu assisti no Agosto de Teatro e esperar o próximo espetáculo do Estandarte.
  • Ainda estou digerindo “Pai & Filho”. O espetáculo do Maranhão é bom mas não se resolve em cena. Baseado na “Carta ao Pai”, de Kafka, o conflito entre pai e filho cheira a incesto mas acaba aí. Apesar da monotonia de alguns momentos, a Pequena Companhia de Teatro arrasa pelo trabalho corporal dos atores e pela condução de Marcelo Flecha. Linguagem inteligente e interessante!
  • Uma pergunta: Por que ator tem fetiche com baú?
  • Os dois momentos mais impressionantes do Festival têm algo em comum. “O Pulo do Gato”, do Pessoal do Tarará e “Esparrela”, do Grupo Bigorna de Teatro, trazem pessoas assumindo o papel de bichos, para falar de humanos. Trabalhos surpreendentes e de recursos mínimos, toda a força do espetáculo vem da energia dos atores com ausência total de maquiagem, figurino, adereços e cenário.
  • Fiquei boquiaberto com o espetáculo “O Pulo do Gato”, o Pessoal do Tarará tem em mãos um espetáculo universal. A ausência de texto dá ao grupo imensas possibilidades. Cheguei a ter medo dos cães do espetáculo. Ficava repetindo “é tudo mentira!”, “é tudo teatro!”, “é tudo brincadeira!”, para uma criança de 2 anos e meio que assistia tranquilamente a apresentação ao meu lado. Eu estava com mais medo do que ela! Medo de ser mordido pelos atores do Tarará. O trabalho corporal de Rodrigo Silbat também é impressionante e responsável pelo meu pavor daqueles cães raivosos. Perdi o fôlego!
  • Já o “Esparrela” me deixou apaixonado por um urubu. O mundo que Fernando Teixeira cria nos contando a história de um homem que capturou um urubu para adquirir moral e dinheiro é acolhedor. O forte expressão do ator me fez conseguir enxergar a asa quebrada do urubu, a panela quente queimando os seus pés e o carinho que nasceu na relação entre o urubu e seu dono. A platéia do Agosto de Teatro veio a baixo!
  • Rodrigo Silbat foi o grande destaque do Festival. O seu trabalho ficou evidenciado nos bem sucedidos “Volta ao Ponto” e “O Pulo do Gato”. E num festival que mostrou a fragilidade corporal de alguns grupos, Rodrigo Silbat fez a diferença! Parabéns!
  • Por fim, “Ultrage” é um prato cheio para quem gosta de boas gargalhadas teatrais. Márcia, Ramona, Adriana e Cia Elas são muito engraçadas. Acho que os números musicais da cena da paquita deviam ser mais ágeis. No mais é só maturar esse comicidade do grupo.
  • Gostaria de ouvir outras opiniões sobre o Festival Agosto de Teatro.
  • Peço a Deus e a Rosalba que o Festival Agosto de Teatro tenha continuidade. Precisamos desse respaldo para o fazer teatral do Rio Grande do Norte. E espero que o projeto se mantenha nas mãos de Ivonete Albano.
De resto, é só comemorar! A cada mostra como esta é feito o registro de uma cena. Por tudo que assisti em oito dias, posso garantir que o teatro potiguar está muito bem na foto!