Por Isaura Amélia de Sousa Rosado Maia
Roosevelt dizia que tinha tudo para não ser, mais foi bailarino. O
tamanho, o peso, não se coadunavam à delicadeza necessária ao
bailarino clássico.
O biotipo poderia sugerir mil e uma profissões -
muitas das quais exerceu – mais nunca a de um bailarino. Ator da
geração de Sandoval Wanderley e de Jesiel Figueredo, artista de
circo e teatro de revista, ele contava, com orgulho, sua passagem
pela TV Tupi. Do corpo de baile da TV Jornal do Comércio, onde
iniciou sua vida na dança, já como maítre da Academia Maranhense
de Balé, foi também convidado para fazer parte do Balé do Estado
de São Paulo.
Fundou o Balé Municipal em 1974, e foi, durante 35 anos, seu
diretor. Olga Hipólito, nos anos 50, Noêmia Ferraz em 1965, no
America, e Ieda Emerenciano, o antecederam. No entanto, foi
ele, Roosevelt, quem formou gerações e gerações de bailarinos.
Fez, sem sombra de dúvidas, “escola”. Roosevelt esta na raiz do
ensino e da mutiplicação das escolas de balé na capital. Despertou
o interesse pela profissão, levou legiões de amigos, pais, avós, ao
teatro, para aplaudir e deslumbrarem-se com a técnica e o figurino
de sonhos.
São inumeras as escolas dirigidas por seus alunos, senão vejamos:
Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhao- EDITAM, dirigida
por Wani Rose, aluna desde os 9 anos de Rooselvet. Na EDITAM,
a Coordenadora Pedagógica Roseana Melo, teve sua formação
também com Roosevelt.
Na Escola Municipal – que nas celebrações dos 30 anos foi
denominada Professor Roosevelt Pimenta (era Prefeita da Cidade
a Professora Wilma Maria de Faria e Presidente da FUNCARTE
Isaura Amelia Rosado) – hoje dirigida por Fátima Sena, também foi
sua ex-aluna. A bailarina Maria Cardoso, com formação na Escola
Municipal, tem hoje a sua própria escola; a Escola de Balé de
Maria Cardoso, a diretora foi, durante muitos anos, também, aluna
do talentoso professor. O Estúdio Corpo de Baile, dirigido por Ana
Tereza , dá-nos conta da influência do mestre que hoje nos deixa. A
Companhia do Movimento tem, como todas as outras, professores
formados na escola de Rosevelt Pimenta.
O Grupo Gaia de Dança Contemporânea, dirigido por Larissa
Marques e Karerine Porpino, transmite, num continuum, os
ensinamentos do bailarino, e forma novas gerações, sob a
inspiração do “mestre”. As diretoras também foram ex-alunas de
Roosevelt. Assim como o Projeto (Com) Tato dirigido por Sávio T.
Luna.
O esforço de Roosevelt Pimante pela cultura potiguar pode, ainda,
ser referenciado pelos inúmeros bailarinos que – no Brasil ou fora
dele – integram grupos de danças ou corpos de baile: Andréa
Barros, em Portugal; Sebastian Félix na Alemanha; Willy Helm
Araújo, no Balé da Cidade de São Paulo; Larissa Figueiredo, nos
Estados Unidos; Carla Amaral, em Portugal, e Cosme Gregory,
professor da escola Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinvile,
Santa Catarina.
Nesta hora de saudade, temos o orgulho de poder dizer que
com Roosevelt convivemos e a ele, agora, prestamos as nossas
merecidas homenagens, reconhecendo-lhe a importância do longo
e profícuo trabalho como pioneiro no ensino do balé clássico no Rio
Grande do Norte.
tamanho, o peso, não se coadunavam à delicadeza necessária ao
bailarino clássico.
O biotipo poderia sugerir mil e uma profissões -
muitas das quais exerceu – mais nunca a de um bailarino. Ator da
geração de Sandoval Wanderley e de Jesiel Figueredo, artista de
circo e teatro de revista, ele contava, com orgulho, sua passagem
pela TV Tupi. Do corpo de baile da TV Jornal do Comércio, onde
iniciou sua vida na dança, já como maítre da Academia Maranhense
de Balé, foi também convidado para fazer parte do Balé do Estado
de São Paulo.
Fundou o Balé Municipal em 1974, e foi, durante 35 anos, seu
diretor. Olga Hipólito, nos anos 50, Noêmia Ferraz em 1965, no
America, e Ieda Emerenciano, o antecederam. No entanto, foi
ele, Roosevelt, quem formou gerações e gerações de bailarinos.
Fez, sem sombra de dúvidas, “escola”. Roosevelt esta na raiz do
ensino e da mutiplicação das escolas de balé na capital. Despertou
o interesse pela profissão, levou legiões de amigos, pais, avós, ao
teatro, para aplaudir e deslumbrarem-se com a técnica e o figurino
de sonhos.
São inumeras as escolas dirigidas por seus alunos, senão vejamos:
Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhao- EDITAM, dirigida
por Wani Rose, aluna desde os 9 anos de Rooselvet. Na EDITAM,
a Coordenadora Pedagógica Roseana Melo, teve sua formação
também com Roosevelt.
Na Escola Municipal – que nas celebrações dos 30 anos foi
denominada Professor Roosevelt Pimenta (era Prefeita da Cidade
a Professora Wilma Maria de Faria e Presidente da FUNCARTE
Isaura Amelia Rosado) – hoje dirigida por Fátima Sena, também foi
sua ex-aluna. A bailarina Maria Cardoso, com formação na Escola
Municipal, tem hoje a sua própria escola; a Escola de Balé de
Maria Cardoso, a diretora foi, durante muitos anos, também, aluna
do talentoso professor. O Estúdio Corpo de Baile, dirigido por Ana
Tereza , dá-nos conta da influência do mestre que hoje nos deixa. A
Companhia do Movimento tem, como todas as outras, professores
formados na escola de Rosevelt Pimenta.
O Grupo Gaia de Dança Contemporânea, dirigido por Larissa
Marques e Karerine Porpino, transmite, num continuum, os
ensinamentos do bailarino, e forma novas gerações, sob a
inspiração do “mestre”. As diretoras também foram ex-alunas de
Roosevelt. Assim como o Projeto (Com) Tato dirigido por Sávio T.
Luna.
O esforço de Roosevelt Pimante pela cultura potiguar pode, ainda,
ser referenciado pelos inúmeros bailarinos que – no Brasil ou fora
dele – integram grupos de danças ou corpos de baile: Andréa
Barros, em Portugal; Sebastian Félix na Alemanha; Willy Helm
Araújo, no Balé da Cidade de São Paulo; Larissa Figueiredo, nos
Estados Unidos; Carla Amaral, em Portugal, e Cosme Gregory,
professor da escola Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em Joinvile,
Santa Catarina.
Nesta hora de saudade, temos o orgulho de poder dizer que
com Roosevelt convivemos e a ele, agora, prestamos as nossas
merecidas homenagens, reconhecendo-lhe a importância do longo
e profícuo trabalho como pioneiro no ensino do balé clássico no Rio
Grande do Norte.